Um Pavilhão Atlântico repleto de gente vibrou ontem com o emotivo concerto dos Il Divo que, num belíssimo palco avançado sobre a plateia, foram literalmente assaltados pelas fãs, que lhes ofereceram peças de roupa, ramos de flores e autógrafos enquanto aproveitavam para registar o momento histórico nos telemóveis. Eles, que estão pela segunda vez no nosso país, atenderam os pedidos e até falaram Português, conquistando uma sala desejosa de ser seduzida. Boas vozes? Sem dúvida. Mas, no caso dos Il Divo, o aspecto também conta e muito.
A banda transnacional – formada por um espanhol, um suíço, um francês e um norte-americano – repete o fenómeno dos Três Tenores, com igual impacto mas mais beleza. As quatro vozes equilibram-se perfeitamente: o espanhol Carlos Marín é barítono; o suíço Urs Bühler e o americano David Miller são tenores; enquanto o francês Sébastien Izambard era, "apenas", um cantor pop afinadinho que se enquadra perfeitamente no conjunto. O resultado é um encaixe vocal que já rendeu seis discos, três vídeos, quatro DVD e muitos milhões de dólares. Claro que, aqui, o alinhamento ajuda à festa: o espectáculo é um suceder de temas populares a que o público, maioritariamente feminino, vai reagindo com gritinhos cada vez mais animados a canções como ‘Unbreak my Heart’, de Toni Braxton; ‘Without You’, popularizado por Mariah Carey ou ‘The Power of Love’, dos Frankie Goes to Hollywood, tema que integra o mais recente disco da banda, ‘The Promise’, lançado em Novembro do ano passado
Ana Maria Ribeiro
A banda transnacional – formada por um espanhol, um suíço, um francês e um norte-americano – repete o fenómeno dos Três Tenores, com igual impacto mas mais beleza. As quatro vozes equilibram-se perfeitamente: o espanhol Carlos Marín é barítono; o suíço Urs Bühler e o americano David Miller são tenores; enquanto o francês Sébastien Izambard era, "apenas", um cantor pop afinadinho que se enquadra perfeitamente no conjunto. O resultado é um encaixe vocal que já rendeu seis discos, três vídeos, quatro DVD e muitos milhões de dólares. Claro que, aqui, o alinhamento ajuda à festa: o espectáculo é um suceder de temas populares a que o público, maioritariamente feminino, vai reagindo com gritinhos cada vez mais animados a canções como ‘Unbreak my Heart’, de Toni Braxton; ‘Without You’, popularizado por Mariah Carey ou ‘The Power of Love’, dos Frankie Goes to Hollywood, tema que integra o mais recente disco da banda, ‘The Promise’, lançado em Novembro do ano passado
Ana Maria Ribeiro