segunda-feira, novembro 13, 2006

INFORMAÇAO


Decisão vai demorar mais de meio ano
Terça-Feira, 14 de Novembro de 2006
Criação do Centro Hospitalar da Beira Interior“É um processo complexo” justificou o presidente da Administração Regional de Saúde do Centro, após uma nova reunião de trabalho com as administrações dos hospitais da qual pouco foi revelado
O prazo de criação do Centro Hospitalar da Beira Interior (CHBI) continua a ser uma incógnita. Na última sexta feira, a Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) e os conselhos de administração (CA) dos hospitais que irão constituir aquele centro (Guarda, Castelo Branco, e Cova da Beira) reuniram-se na Guarda para voltarem a debater o tema. Fernando Regateiro, presidente da ARSC, garantiu, em conferência de imprensa, que “há entendimento” quanto às especialidades que vão ficar como referência em cada unidade, à excepção do bloco de partos, dependente da criação do futuro Conselho de Administração do CHBI, tal como o ministro da Saúde tinha anunciado. Regateiro não adiantou prazos para criação oficial do CHBI, dizendo apenas que “não é algo que se possa definir daqui a seis meses. É um processo complexo”. Para já, “há acordo, há vontade e vêem-se as vantagens de um centro hospitalar”.
Entre as vantagens, o presidente da ARSC acredita estar um aumento de qualidade, resultante da especialização de cada hospital nos seus cuidados de referência.Fernando Regateiro nada quis adiantar acerca das decisões já tomadas sobre as especialidades, mas garante que algumas serão comuns, tais como cirurgia, ortopedia, psiquiatria e ginecologia, para além dos serviços de análises clínicas e imagiologia. Pela dimensão do CHBI, que irá servir 400 mil pessoas, a oncologia poderá ainda ser uma especialidade a instalar.
REQUALIFICAÇÃO DEPENDE DO CENTRO HOSPITALAR
Acerca do Hospital Sousa Martins, o presidente da ARS não se pronunciou quanto a prazos para a sua requalificação, referindo que “o projecto para o hospital está ligado ao desenvolvimento do centro hospitalar”, ou seja, só depois de definidas as especialidades de referência serão tomadas “as decisões necessárias para avançar para o programa funcional e dar andamento às fases subsequentes”.
Médicos sujeitos a mobilidade
A criação de áreas de referência no CHCBI vai exigir maior mobilidade por parte dos médicos, situação que causa divisão entre os profissionais. Mas, de acordo com Fernando Regateiro, “as soluções vão ser encontradas, dentro da legalidade”.
Covilhã entre os melhores, “não é deliberação”
Confrontado com o estudo da Escola Nacional de Saúde Pública, em que o Hospital da Covilhã é classificado como o quarto melhor do País, Fernando Regateiro considera tratar-se de “um estudo académico, relevante, mas não é uma deliberação”. “A opinião do estudo é respeitada como tal, mas não é a solução”, referiu.
in, Diário XXI de 14 de Novembro de 2006

2 comentários:

Dulce Gabriel disse...

Quando o prof Regateiro fala que o estudo da Escola Superior de Saúde não é deliberação,refere-se ao facto de ter o mesmo organismo sugerido que o bloco de partos da Covilhã se mantivesse aberto por um conjunto de situações que estão no documento e que foram largamente esplanadas nomeadamente na Rádio Jornal do Fundão.www.jornaldofundao.pt

Anônimo disse...

Tenho pena, que quando se fala de mobilidades de alguns, não se fale a verdade, e, se vai ou não haver a tal nova mobilidade especial (supranumerários) ou quem sabe até despedimentos. Que os responsáveis máximos, transmitam quais os serviços que irão ser sujeitos a mobilidade, fusão e quem sabe até extinção. Os trabalhadores são profissionais que dão o seu esforço por estas Instituições e que merecem o devido respeito.