Unanimidade na criação do Centro Hospitalar da Beira Interior
As administrações dos hospitais da região são unânimes: o melhor para todos é a criação do Centro Hospitalar da Beira Interior. O organismo que, embora não tenha ainda data para a sua criação, irá definir o futuro dos blocos de parto da região.
Notícias da Covilhã
“Constituir o Centro Hospitalar da Beira Interior é a melhor opção para todos.”
As administrações dos hospitais da região são unânimes: o melhor para todos é a criação do Centro Hospitalar da Beira Interior. O organismo que, embora não tenha ainda data para a sua criação, irá definir o futuro dos blocos de parto da região.
Notícias da Covilhã
“Constituir o Centro Hospitalar da Beira Interior é a melhor opção para todos.”
Foi esta a grande conclusão, segundo o presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar da Cova da Beira, João Casteleiro, retirada do encontro que juntou na sexta-feira passada, na Guarda, os responsáveis dos hospitais da Guarda, Castelo Branco, Covilhã e Fundão.
Uma reunião na qual se concluiu que este novo organismo é o indicado para a melhoria das condições nas quatro unidades de saúde. Num encontro que contou com a presença de Fernando Regateiro, presidente da Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC), este também garantiu, no final do encontro, que havia “entendimento”, nomeadamente quanto às especialidades que irão ficar como referência em cada um dos quatro hospitais na Beira Interior quando for constituído o futuro Centro Hospitalar da Beira Interior (CHBI). Já na passada semana, o presidente do Conselho de Administração do Hospital Sousa Martins, Fernando Girão, adiantava ao Terras da Beira que a distribuição de especialidades fora “consensual”. A Covilhã passaria a ser a referência em especialidades como Endocrinologia, Anatomia Patológica, Genética Médica, Hematologia, Medicina Física, Medicina Reprodutiva, Neurologia e Pedopsiquiatria, para além de poder vir a acolher uma Unidade de Queimados. A Guarda referência em Pneumologia, Oncologia, Cardiologia e Cardiologia de Intervenção, Dermatologia, Otorrino, Oncologia e Reumatologia. Já Castelo Branco ficará com Cirurgia Vascular, Gastroentrologia, Oftalmologia e Urologia.
Segundo João Casteleiro, há “um acordo que pode vir a ser burilado” estando distribuídas “as valências e poder que cada um tem relação ao conjunto”. Ou seja, não se trata de retirar valências em algumas unidades para as pôr noutras, mas sim haver nos hospitais com especialidades referência uma maior especialização nessas áreas.
Quanto ao local (ou locais) onde se manterá o bloco de partos, ainda não há decisões. Recorde-se que Correia de Campos, ministro da Saúde, anunciou a criação deste Centro Hospitalar da Beira Interior (CHBI), que integraria os hospitais da Covilhã, Fundão, Guarda e Castelo Branco, e adiantou que a decisão no que toca à concentração das maternidades da região seria tomada pela administração desse futuro organismo. Algo confirmado por João Casteleiro. “É o futuro conselho de Administração que irá decidir essa questão posteriormente” assegura. Quanto a prazos para a criação oficial do CHBI, não há, segundo Fernando Regateiro, pois trata-se de um “processo complexo”, embora haja “acordo, vontade” e se vejam “vantagens de um centro hospitalar”. O presidente da ARSC acredita num aumento da qualidade, resultante da especialização da cada hospital nos seus cuidados de referência.
In Urbi @ Orbi
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